quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Será que é desta que as pessoas acordam?

Vale a pena ler este artigo no i de hoje.

Cito algumas partes fundamentais para uma radiografia do que tenho vindo a dizer: Cascais retrocedeu duas décadas nas mãos de Capucho. Nunca antes, com ou sem Américos Santos, este concelho parou tanto e diminui a qualidade de vida dos seus munícipes! Nunca antes se sentiu a falta de tudo o que, nos concelhos limítrofes prolifera e se desenvolve!

"São perto de 100 km2 de área, entre Carcavelos e Alcabideche, com condições particularmente atractivas para o turismo. Mar, sol e qualidade de vida têm atraído muita gente para o concelho de Cascais, mas a construção selvagem e o adiamento de infra-estruturas capazes de aumentar o potencial turístico da autarquia tem causado desagrado desde os tempos em que José Luís Judas liderava os destinos do município. A falta de espaços para passear a pé ou de bicicleta e a proliferação de edifícios são apenas dois exemplos que levaram à necessidade de introduzir alterações urgentes à área abrangida pelo Plano Director Municipal de Cascais."O que me leva a perguntar: que diferença há entre Judas e Capucho? Cá entre nós... talvez mesmo e só o nome das construtoras...

"A caracterização da oferta é insuficiente: não são apresentados dados sobre a procura, não é feita uma avaliação dos níveis de serviço e não são apresentados nem um diagnóstico das necessidades nem os potenciais impactes das propostas". Mas é que estes assuntos nunca preocuparam o presidente... ele tem outros pensamentos, ou outros interesses nos pensamentos...

"Para a entidade do Ministério do Ambiente, não são apresentados objectivos específicos no domínio da mobilidade. Em vez disso, a proposta da autarquia assenta na abertura de novas vias rodoviárias, não apresentando alternativas de transportes públicos."

"Mais falhas O documento refere ainda que, em matéria de caracterização física do território, alguns aspectos não foram tidos em conta - caso do risco geotécnico, hídrico e sísmico, nomeadamente em termos de aptidão para a construção." - aqui sou levado a pensar que a casa do senhor presidente já deve estar contemplada com medidas de protecção, bom, a casa do senhor presidente e os bairros de luxo da Guia e Marinha!

E por fim a pérola: "A alteração do PDM avançada pela autarquia recorda que Cascais é um Concelho de atracção (esta é para rir, certamente!!!!!!), mas também nesta matéria há falhas. "Ficam por apresentar os pontos fortes e fracos do Concelho que poderiam servir de base à orientação de acções de planeamento e decisão, estabelecendo prioridades na sua programação e execução"."Mas eu ajudo! Pontos Fortes: a esperança de por alguém fora da política a governar o concelho, eliminando interesses, amizades, empregos de conveniência, reformas douradas e candidaturas a nomes de rua. Pontos Fracos: o presidente, o partido do presidente, os partidos políticos que já passaram por Cascais, todos os políticos!


É tão simples, não é? Por acaso, gostava de ver desde o Presidente da República ao corpo executivo do Governo a passarem uma semana em Cascais - sem ser na Marinha ou na Guia, para poderem apreciar a qualidade de vida...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O PSD anda a dormir aqui mesmo ao lado...

Vale a pena ler. Parece o concurso do tiro no pé. Mas um pé só tem cinco dedos, se bem que deve incluir toda a equipa e amigos e os futuros chefes de gabinete e directores e administradores e filhos e pais e tios - ai, fiquei cansado!


O triste mesmo é que o PSD tem tanta fome de governar, que diz cada disparate, mas não olha para o concelho vizinho - o nosso, e por todas as razões que querem ganhar a Isaltino, são as mesmas para correrem com o actual presidente de Cascais!


Andam todos a dormir...


http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1362201&seccao=Sul


"Isabel Meireles é a aposta forte de PSD e CDS/PP em Oeiras. Retirar a Isaltino Morais o comando do concelho, disputando voto a voto a mesma base eleitoral, e dar conteúdo a uma acção política de base ética - eis o desafio da candidata.

Quais as suas expectativas para 11 de Outubro?

Espero ter a maioria absoluta.Quero ganhar e incluir. Ter uma gestão participativa e inclusiva de todas as pessoas. E que abranja os serviços, os promotores imobiliários e os munícipes - estes são sempre os primeiros interessados.

Os partidos da coligação deram especial apoio à sua candidatura. O mandatário é Paulo Rangel, para a Juventude o líder da JSD e o candidato à assembleia municipal é o líder parlamentar do CDS. Como interpreta este s apoios?

Como uma vontade clara de ganhar Oeiras. Não se aposta a nata dos políticos da coligação se não existir uma vontade muito firme de defender valores e de ganhar o concelho.

E se ganhar sem maioria absoluta? Com quem vai garantir a governabilidade do município?

Depende da correlação de forças. Farei alianças com quem estiver melhor colocado, o que tem a ver não só com os partidos mas também com a competência das pessoas candidatas a vereadores.

Aceitará como vereadores quaisquer dos seus concorrentes , mesmo os da lista de Isaltino de Morais?

Todos os que quiserem colaborar, mas isso tem de ser visto casuisticamente.Em função das pessoas e da correlação de forças.

Vereadores de vários partidos ou um executivo politicamente compacto? Que prefere?

Vereadores do mesmo partido têm, naturalmente, muito mais hipótese de se entenderem. Mas não sofro de partidarite. Respeito a competência de pessoas que são de partidos diferentes. Valorizo dois factores: a competência e a lealdade.

No lançamento da sua candidatura falou da necessidade de mais transparência na acção autárquica..

Neste momento, existe, infelizmente e de forma generalizada, uma suspeição sobre o poder local. E isso tem de terminar.Mas isso não é só a nível do poder local, também no poder central existe opacidade.

Abordou a questão da ética na política e isso leva-nos ao caso Isaltino de Morais. Como vê a candidatura do ex-autarca-modelo laranja?

Enquanto Isaltino de Morais teve uma equipa social-democrata fez um bom trabalho. Como um autarca é aquilo que for a sua equipa, a partir do momento que deixou de ter equipa, o que aconteceu nestes últimos quatro anos, as coisas desmoronaram-se. Vive à sombra dos louros do que foi a gestão passada.

Oeiras é o concelho de Portugal com a maior percentagem de licenciados. Como rentabilizar esse factor ?

De licenciados e de pessoas com outra formação, como mestrados e doutoramentos - o que é um elemento facilitador da passagem das nossas ideias, valores e visões.

Com essa realidade coexistem ainda graves problemas sociais em Oeiras. Que soluções propõe?

Foi bom a erradicação das barracas e a criação de bairros sociais. Mas muitas deles têm ainda problemas sérios e que se refletem na área dasegurança ou que são factores de exclusão. Mas a minha maior preocupação em relação a Oeiras é hoje a classe média, que tem sido esquecida. Barcarena e Porto Salvo são manifestamente freguesias esquecidas e que não o merecem.

E que propostas tem para essa duas freguesias?

Antes de mais é preciso apostar na acção social. As famílias de classe média têm dificuldade no apoio à infância e aos idosos e não existem, a preços equilibrados, nem creches nem lares de terceira idade.

Na exposição dos 250 anos do município estão as maquetas de 25 projectos. O que lhes vai fazer?

Vou reavaliar os projectos que estão em diversas fases. Uns estão aprovados, outros adjudicados, outros já em execução, mas o passado não se deve deitar fora. Vamos ,portanto, reavaliar e aproveitar os que sao bons projectos, e parar aqueles que podem que o não são.

Que ideias tem para resolver problemas como os da mobilidade e das acessibilidades, designadamente entre o interior e o litoral de Oeiras?

Basicamente propomos um metro ligeiro de superfície com uma rede que ligue os grandes parques empresariais, que é o que advogam os especialistas. Mas a proposta final exigirá ainda bastante estudo. Por isso temos a trabalhar connosco um desses especialistas, o Professor Pompeu dos Santos.

Oeiras integra o grupo restrito dos concelhos contribuintes líquidos...

Mas parece que as comemorações dos 250 anos e as muitas festas e inaugurações levaram boa fatia...

Como manter Oeiras como autarquia rica? Vai continuar a aposta nos parques empresariais ?

Coisas bem feitas, iremos prossegui-las. E a aposta tecnológica parece um caminho a reforçar para se trazer mais empresas para o concelho.

Se conseguir a vitória qual o seu plano para os primeiros 100 dias?

Promover uma auditoria externa que detecte vulnerabilidades e também identifique potencialidades.

Qual o seu projecto para Oeiras?

Que seja um concelho de excelência e de referência não só a nível nacional mas também europeu."

domingo, 6 de setembro de 2009

O sítio do movimento Capucho...

Fui, finalmente, analisar o sítio do Capucho.



Parabéns pelas radiografias feitas às freguesias. Deixo aqui uma bem interessante:



"Freguesia de São Domingos de Rana
Com cerca de 20 km2, S. Domingos de Rana é a segunda maior das seis freguesias pertencentes ao Concelho de Cascais. Confirmando a sua origem remota, o povoamento da sua área geográfica encerra vestígios de diferentes períodos, desde o Paleolítico ao Medieval, passando pelo Neolítico/Calcolítico, Bronze/Ferro, Romano e Visigótico.
As primeiras referências históricas do território datam da Idade Média, consistindo em dois documentos, um que atesta a existência de Trajouce no princípio da Nacionalidade e outro que menciona, em 1385, um casal em Freiria.
O primeiro censo conhecido referia, em 1527, todas as principais localidades da freguesia. Na altura, já existiria a Paróquia de S. Domingos de Rana, que se estendia até Albarraque, alargando-se, a partir de 1758, até S. Pedro do Estoril. Esta área fez parte do Concelho de Oeiras até 1838, quando passou a integrar o Município de Cascais.
Há quatro décadas atrás, o seu território era quase exclusivamente agrícola, predominando o cultivo do trigo, milho, produtos hortícolas e vinha. Os maiores lucros obtidos provinham da extracção da pedra de cantaria, abundante na zona.
Em 1983, o Prof. Dr. José d’Encarnação escreveu que S. Domingos de Rana era “a zona mais rica em cultura cerealífera, pouco a pouco ameaçada pelo avanço tentacular da urbanização (...). É também a segunda área de maior concentração industrial, designadamente em Abóboda”. Tendo originado a acelerada e desordenada ocupação do território, o acentuado crescimento urbano desta freguesia denota a falta de instrumentos de planificação e requalificação, o que explica ainda hoje a existência de bairros de génese ilegal e as enormes carências de equipamentos urbanos, sociais, desportivos, saúde e segurança.
In: http://www.jf-sdrana.pt/ "




Fiquei a matutar... ora, na maior freguesia do concelho, com tão boa radiografia, pois que se me levantou uma questão: Então e porque é que em oito anos nada se fez?!



Quer dizer, há duas obras metafóricas: a biblioteca e a piscina. Ambas servem para atenuar o espírito. Enqauto se lê, não se anda pelo concelho e viaja-se no mundo perfeito. A piscina é claramente uma alusão ao afundamento de Cascais!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O amor de pai...

Vamos relembrando os episódios "O que seria de Cascais sem o Capucho..." (se responder: melhor, acertou!)


À mulher de César (não pensem na salada!) não basta ser, tem que parecer...

Lembram-se disto? "Primeiro, porque não é conhecido qualquer currículo profissional em termos municipal que justifique a nomeação para um cargo deste género", disse Umberto Pacheco - presidente da concelhia do PS de Cascais e vereador sem pelouro. Claro que não tendo pelouro, pode dizer o que bem lhe aprouver, mas o certo é que desde 2005 que o urbanismo no concelho só piora...

Para quem ache que só desconsidero o presidente, aqui está o meu elogio ao amor filial!

Mais uma pérola...

Dizia o senhor há um ano atrás... “Sou presidente da secção de Cascais do PSD mas não sei se por muito tempo, porque recuso-me a ser presidente com uma caixa registadora ao lado para receber as quotas dos militantes”. aAqui o senhor explica o que de facto é: presidente da secção, não da Câmara, e o que de facto se recusa a fazer perante estatutos legalmente aprovados... O que me deixa a pensar que o que se passa na Câmara tem mais que ver com as vontades do ilustre, que com as determinações da Assembleia...

Mas dou-lhe alguma razão, porque há outras cotas bem mais significativas na vida de um autarca!

Há coisas que deixam saudades...

Lembram-se desta afirmação do nosso muy eterno e complacente presidente do Município? Ei-la! Pois o ilustre afirma: "Recorde-se que este será o terceiro e último mandato de António Capucho, culminando assim um ciclo que ficará marcado por “um salto importante no desenvolvimento sustentado e na melhoria da qualidade de vida dos munícipes de Cascais”.

E eu pensei, faltou a errata:
- Onde se lê desenvolvimento sustentado, deveria ler-se desenvolvimento parado;
- Onde se lê ciclo, deveria ler-se reciclo;
- Onde se lê melhoria da qualidade, deveria ler-se sem qualidade sempre a melhorar.

Tudo isto dito e feito na quinta de Santa Sofia, em Polima, ao lado, para quem não sabe, do Colégio St. Dominics, num bairro que já mudou conquenta vezes de sentido de trânsito, põe-placa-tira-placa-pode-ir-já-não-pode-ir-e-havemos-de-voltar-a-alterar e muito próximo do Leclerc... Esse Aguilha Shopping que é um elefante numa terra cada vez mais parecida com a Amadora! E onde a pressa para abrir o Shopping não coincide ainda hoje com o estaleiro nos acessos...

Mas ele falou em qualidade de vida... Será que o facto de o senhor nunca sair em Carcavelos, pela A5, é razão para ele pensar que há qualidade de vida...?

Como disse?!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dia rico... em sol!

Diz o senhor, relembrando as suas palavras que está disposto a continuar o trabalho que tem vindo a desenvolver no concelho.

Pela primeira vez, neste blogue, eu acredito! Acredito nas verdadeiras palavras do nosso muy querido e sempre ausente Presidente. Pois se ele não tem feito nada, continuar é apenas uma coerência no estilo e na atitude...

E vão mais três anos de voltinhas, onde menina bonita não paga, mas também não anda!

"que em nada favorece..."




Bandeiras monárquicas em Cascais

"Um gesto gratuito", diz António Capucho

O presidente da Câmara de Cascais considera que a colocação de bandeiras monárquicas no Forte da Cidadela e na iluminação adjacente é um "gesto gratuito que em nada favorece a causa monárquica"


Pergunto-me eu, cândido munícipe, e o Capucho em que é que tem favorecido o concelho?!

Vale sempre a pena espreitar o vizinho...

Leiam, pela curiosidade do que escrevi na última nota, o jornal i, pois há de facto maneiras de se valorizar a arte de rua e a rua e as pessoas e o trabalho...

Cascais melhorou ou piorou nos últimos 8 anos?