terça-feira, 6 de outubro de 2009

Jornal corajoso...

Mais uma vez o i surpreende-me pela coragem de um bom jornalismo! Não precisam os jornalistas de ser nem a favor, nem contra os objectos ou sujeitos de escrita, basta mesmo que traduzam em palavras a realidade. E assim aconteceu com este artigo:




"António Capucho vive há 60 anos na marginal de Cascais, mas são poucos os vizinhos que o conhecem" E digam-me cá, se não é de se concluir que quem, há 60 anos, nesta terra vive e pouco convive, alguma vez deveria ser Presidente de Uma Câmara?!

Oh senhor Conselheiro de Estado, vá ajudar o PSD Nacional a afundar-se, com a sua inércia e bom-trato! Tem um bom nome para acabar de vez com a família da direita, mas peço-lhe, encarecidamente, que não deixe Cascais mais morto do que já está.

Reforme-se, mude de terra, ou não mude, pois por cá ninguém o conhece. Mas não concorra mais! Mais do que uma lei para autarcas condenados, deveria ser absolutamente proibido concorrer com cabeças de lista cujo trabalho nulo seja demonstrado. Incomoda-me menos que rouba e faz, que quem nos rouba a vida e o espírito do concelho!


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Não se pode acusar o senhor de ser desonesto!

Espanta-me ainda e sempre que o senhor seja visto e aja como tudo o mais com a honrosa excepção de alguém dedicado ao concelho onde vive e desempenha funções máximas de Presidente!

Uns excertos para entenderem porque é que devia não ter os votos da reeleição!

05 Outubro 2009 - 00h30

PSD: Conselheiro de Estado pondera participar mais na vida do partido

Capucho recusa ser candidato

António Capucho, candidato autárquico em Cascais e conselheiro de Estado, pondera participar mais activamente na vida interna do PSD. Penitencia-se pelo afastamento da vida partidária, mas, questionado pelo CM sobre se a sua disponibilidade se traduz numa corrida à liderança, a resposta é clara: “Nem pensar!”

O autarca, que está em plena campanha eleitoral, declarou que não pretende ter qualquer função executiva no partido porque a “prioridade” é a Câmara de Cascais.

O tema acabou por dominar a discussão nos bastidores sociais-democratas em Lisboa durante algumas horas. Capucho, membro do conselho nacional e ex-líder parlamentar, afirmou ontem à Rádio Renascença: “Eu, de facto, tenho andado um bocado afastado da vida política nacional, mas, sinceramente, se as questões se colocarem no sentido de reflectir sobre os resultados e perspectivar o futuro, certamente que assumirei as minhas obrigações.”


Eu, pela minha parte, gostava que o senhor assumisse as funções para o qual foi eleito e para quem, há oito anos, votei.

Todos cometemos erros...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Mais uma razão para votar Capucho!

O Senhor presidente, pelos vistos, de tão preocupado com o seu município, que começa na Guia e termina em S. João (vá-se lá saber porquê!), esqueceu-se de avisar os munícipes deste pequeno pormenor...

Cascais: A5 vai passar a custar mais para compensar Brisa pela A16

por Marta F. Reis, Publicado em 01 de Outubro de 2009

Temos que perdoar o senhor, pois ele está mesmo desajustado!

Estava a ler o artigo no i, este aqui:

Capucho contesta slogan do cartaz de campanha do PS Cascais

por Agência Lusa, Publicado em 29 de Setembro de 2009
Opções

O candidato da coligação “Viva Cascais” e actual presidente da Câmara de Cascais, António Capucho (PSD/DS-PP) considerou hoje “grave” e “deselegante” o slogan do cartaz socialista dirigido ao autarca.

“Não é Capucho quem manda. Quem manda é a abstenção!”. É esta a frase que está a gerar polémica no interior da coligação Viva Cascais, nomeadamente para o seu cabeça-de-lista, António Capucho, que considera ser uma mensagem que “já integra o anedotário político”.

“O PS/Cascais abriu um grave precedente e violou os mais elementares princípios da ética política ao inscrever o nome de um adversário nos seus cartazes de propaganda eleitoral”, disse hoje o actual líder camarário.

“À deselegância do PS ao utilizar o nome do Presidente da Câmara e ao reduzi-lo ao seu último apelido, responderemos educadamente continuando a não utilizar tal expediente e a identificar a cabeça de lista do PS com o seu nome próprio e apelido e não apenas como 'Coutinho'”, acrescentou António Capucho.

Na opinião do autarca, a mensagem em causa é “irrelevante e mesmo ridícula, na sequência do slogan do cartaz anterior [“Cascais vai saber amar!”], que já integra o anedotário político”.

Contactada pela agência Lusa, a candidata socialista Leonor Coutinho afirmou que “o cartaz serve apenas para deixar claro a situação da abstenção”, sublinhando que “nunca foi pretendido fazer nenhum ataque pessoal, nem ofender ninguém”.

“Quis apenas deixar uma mensagem sobre a abstenção e o facto de referir-me ao actual presidente como 'Capucho' foi apenas por ser assim que ele é conhecido pelos munícipes” concluiu a candidata.

___________________________________________________________________________

O senhor de facto não pode estar bem! Claro que ele é conhecido e falado como o Capucho, sem desprestígio para os pergaminhos da personagem. E em política, é o soares e o cavaco (aqui grafados a minúscula, dado que a oralidade não tem caixas altas!), o eanes e o judas.

Ora então qual é, verdadeiramente, o problema do senhor? Falta o D'Orey?! Talvez Antoine?

Trabalhe mais, e quando criticar o PS ou outro partido qualquer, que seja pelas ideias e contraponha (bem sei que não pode, pois não tem obra...), mas finja - coisa em que é bom. Sempre foram oito anos a parecer, sem ser!


Hoje abriram a A16


E espantou-me que o Capucho não fosse clamar pela paternidade do projecto. Mais uma vez, é um eixo que em nada altera a já miserável vida de quem mal-frequenta a A5 a partir de carcavelos. Na ida e na volta.

Para percebermos 8 anos, longos, angustiantes e ausentes anos, de Capucho ruling, aqui está uma foto exemplificativa. Olhem para ela!

Fosse em Sintra, Oeiras, Amadora, bom, enumerem os concelhos que quiserem, com o espaço que há à volta da Praça das Portagens da saída de Carcavelos, já estaria resolvido um problema de estrangulamento que desde o início existiu e que só se tem vindo a alargar!

E mais uma vez a dúvida: o senhor presidente Capucho não vê, não consegue ver ou nem por aqui passa?

Ontem, mais uma vez, o senhor falou em nome de Conselheiro, porque de facto mais ninguém reconhece Cascais como concelho. Isto vai mesmo de mal a pior!




quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Será que é desta que as pessoas acordam?

Vale a pena ler este artigo no i de hoje.

Cito algumas partes fundamentais para uma radiografia do que tenho vindo a dizer: Cascais retrocedeu duas décadas nas mãos de Capucho. Nunca antes, com ou sem Américos Santos, este concelho parou tanto e diminui a qualidade de vida dos seus munícipes! Nunca antes se sentiu a falta de tudo o que, nos concelhos limítrofes prolifera e se desenvolve!

"São perto de 100 km2 de área, entre Carcavelos e Alcabideche, com condições particularmente atractivas para o turismo. Mar, sol e qualidade de vida têm atraído muita gente para o concelho de Cascais, mas a construção selvagem e o adiamento de infra-estruturas capazes de aumentar o potencial turístico da autarquia tem causado desagrado desde os tempos em que José Luís Judas liderava os destinos do município. A falta de espaços para passear a pé ou de bicicleta e a proliferação de edifícios são apenas dois exemplos que levaram à necessidade de introduzir alterações urgentes à área abrangida pelo Plano Director Municipal de Cascais."O que me leva a perguntar: que diferença há entre Judas e Capucho? Cá entre nós... talvez mesmo e só o nome das construtoras...

"A caracterização da oferta é insuficiente: não são apresentados dados sobre a procura, não é feita uma avaliação dos níveis de serviço e não são apresentados nem um diagnóstico das necessidades nem os potenciais impactes das propostas". Mas é que estes assuntos nunca preocuparam o presidente... ele tem outros pensamentos, ou outros interesses nos pensamentos...

"Para a entidade do Ministério do Ambiente, não são apresentados objectivos específicos no domínio da mobilidade. Em vez disso, a proposta da autarquia assenta na abertura de novas vias rodoviárias, não apresentando alternativas de transportes públicos."

"Mais falhas O documento refere ainda que, em matéria de caracterização física do território, alguns aspectos não foram tidos em conta - caso do risco geotécnico, hídrico e sísmico, nomeadamente em termos de aptidão para a construção." - aqui sou levado a pensar que a casa do senhor presidente já deve estar contemplada com medidas de protecção, bom, a casa do senhor presidente e os bairros de luxo da Guia e Marinha!

E por fim a pérola: "A alteração do PDM avançada pela autarquia recorda que Cascais é um Concelho de atracção (esta é para rir, certamente!!!!!!), mas também nesta matéria há falhas. "Ficam por apresentar os pontos fortes e fracos do Concelho que poderiam servir de base à orientação de acções de planeamento e decisão, estabelecendo prioridades na sua programação e execução"."Mas eu ajudo! Pontos Fortes: a esperança de por alguém fora da política a governar o concelho, eliminando interesses, amizades, empregos de conveniência, reformas douradas e candidaturas a nomes de rua. Pontos Fracos: o presidente, o partido do presidente, os partidos políticos que já passaram por Cascais, todos os políticos!


É tão simples, não é? Por acaso, gostava de ver desde o Presidente da República ao corpo executivo do Governo a passarem uma semana em Cascais - sem ser na Marinha ou na Guia, para poderem apreciar a qualidade de vida...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O PSD anda a dormir aqui mesmo ao lado...

Vale a pena ler. Parece o concurso do tiro no pé. Mas um pé só tem cinco dedos, se bem que deve incluir toda a equipa e amigos e os futuros chefes de gabinete e directores e administradores e filhos e pais e tios - ai, fiquei cansado!


O triste mesmo é que o PSD tem tanta fome de governar, que diz cada disparate, mas não olha para o concelho vizinho - o nosso, e por todas as razões que querem ganhar a Isaltino, são as mesmas para correrem com o actual presidente de Cascais!


Andam todos a dormir...


http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1362201&seccao=Sul


"Isabel Meireles é a aposta forte de PSD e CDS/PP em Oeiras. Retirar a Isaltino Morais o comando do concelho, disputando voto a voto a mesma base eleitoral, e dar conteúdo a uma acção política de base ética - eis o desafio da candidata.

Quais as suas expectativas para 11 de Outubro?

Espero ter a maioria absoluta.Quero ganhar e incluir. Ter uma gestão participativa e inclusiva de todas as pessoas. E que abranja os serviços, os promotores imobiliários e os munícipes - estes são sempre os primeiros interessados.

Os partidos da coligação deram especial apoio à sua candidatura. O mandatário é Paulo Rangel, para a Juventude o líder da JSD e o candidato à assembleia municipal é o líder parlamentar do CDS. Como interpreta este s apoios?

Como uma vontade clara de ganhar Oeiras. Não se aposta a nata dos políticos da coligação se não existir uma vontade muito firme de defender valores e de ganhar o concelho.

E se ganhar sem maioria absoluta? Com quem vai garantir a governabilidade do município?

Depende da correlação de forças. Farei alianças com quem estiver melhor colocado, o que tem a ver não só com os partidos mas também com a competência das pessoas candidatas a vereadores.

Aceitará como vereadores quaisquer dos seus concorrentes , mesmo os da lista de Isaltino de Morais?

Todos os que quiserem colaborar, mas isso tem de ser visto casuisticamente.Em função das pessoas e da correlação de forças.

Vereadores de vários partidos ou um executivo politicamente compacto? Que prefere?

Vereadores do mesmo partido têm, naturalmente, muito mais hipótese de se entenderem. Mas não sofro de partidarite. Respeito a competência de pessoas que são de partidos diferentes. Valorizo dois factores: a competência e a lealdade.

No lançamento da sua candidatura falou da necessidade de mais transparência na acção autárquica..

Neste momento, existe, infelizmente e de forma generalizada, uma suspeição sobre o poder local. E isso tem de terminar.Mas isso não é só a nível do poder local, também no poder central existe opacidade.

Abordou a questão da ética na política e isso leva-nos ao caso Isaltino de Morais. Como vê a candidatura do ex-autarca-modelo laranja?

Enquanto Isaltino de Morais teve uma equipa social-democrata fez um bom trabalho. Como um autarca é aquilo que for a sua equipa, a partir do momento que deixou de ter equipa, o que aconteceu nestes últimos quatro anos, as coisas desmoronaram-se. Vive à sombra dos louros do que foi a gestão passada.

Oeiras é o concelho de Portugal com a maior percentagem de licenciados. Como rentabilizar esse factor ?

De licenciados e de pessoas com outra formação, como mestrados e doutoramentos - o que é um elemento facilitador da passagem das nossas ideias, valores e visões.

Com essa realidade coexistem ainda graves problemas sociais em Oeiras. Que soluções propõe?

Foi bom a erradicação das barracas e a criação de bairros sociais. Mas muitas deles têm ainda problemas sérios e que se refletem na área dasegurança ou que são factores de exclusão. Mas a minha maior preocupação em relação a Oeiras é hoje a classe média, que tem sido esquecida. Barcarena e Porto Salvo são manifestamente freguesias esquecidas e que não o merecem.

E que propostas tem para essa duas freguesias?

Antes de mais é preciso apostar na acção social. As famílias de classe média têm dificuldade no apoio à infância e aos idosos e não existem, a preços equilibrados, nem creches nem lares de terceira idade.

Na exposição dos 250 anos do município estão as maquetas de 25 projectos. O que lhes vai fazer?

Vou reavaliar os projectos que estão em diversas fases. Uns estão aprovados, outros adjudicados, outros já em execução, mas o passado não se deve deitar fora. Vamos ,portanto, reavaliar e aproveitar os que sao bons projectos, e parar aqueles que podem que o não são.

Que ideias tem para resolver problemas como os da mobilidade e das acessibilidades, designadamente entre o interior e o litoral de Oeiras?

Basicamente propomos um metro ligeiro de superfície com uma rede que ligue os grandes parques empresariais, que é o que advogam os especialistas. Mas a proposta final exigirá ainda bastante estudo. Por isso temos a trabalhar connosco um desses especialistas, o Professor Pompeu dos Santos.

Oeiras integra o grupo restrito dos concelhos contribuintes líquidos...

Mas parece que as comemorações dos 250 anos e as muitas festas e inaugurações levaram boa fatia...

Como manter Oeiras como autarquia rica? Vai continuar a aposta nos parques empresariais ?

Coisas bem feitas, iremos prossegui-las. E a aposta tecnológica parece um caminho a reforçar para se trazer mais empresas para o concelho.

Se conseguir a vitória qual o seu plano para os primeiros 100 dias?

Promover uma auditoria externa que detecte vulnerabilidades e também identifique potencialidades.

Qual o seu projecto para Oeiras?

Que seja um concelho de excelência e de referência não só a nível nacional mas também europeu."

domingo, 6 de setembro de 2009

O sítio do movimento Capucho...

Fui, finalmente, analisar o sítio do Capucho.



Parabéns pelas radiografias feitas às freguesias. Deixo aqui uma bem interessante:



"Freguesia de São Domingos de Rana
Com cerca de 20 km2, S. Domingos de Rana é a segunda maior das seis freguesias pertencentes ao Concelho de Cascais. Confirmando a sua origem remota, o povoamento da sua área geográfica encerra vestígios de diferentes períodos, desde o Paleolítico ao Medieval, passando pelo Neolítico/Calcolítico, Bronze/Ferro, Romano e Visigótico.
As primeiras referências históricas do território datam da Idade Média, consistindo em dois documentos, um que atesta a existência de Trajouce no princípio da Nacionalidade e outro que menciona, em 1385, um casal em Freiria.
O primeiro censo conhecido referia, em 1527, todas as principais localidades da freguesia. Na altura, já existiria a Paróquia de S. Domingos de Rana, que se estendia até Albarraque, alargando-se, a partir de 1758, até S. Pedro do Estoril. Esta área fez parte do Concelho de Oeiras até 1838, quando passou a integrar o Município de Cascais.
Há quatro décadas atrás, o seu território era quase exclusivamente agrícola, predominando o cultivo do trigo, milho, produtos hortícolas e vinha. Os maiores lucros obtidos provinham da extracção da pedra de cantaria, abundante na zona.
Em 1983, o Prof. Dr. José d’Encarnação escreveu que S. Domingos de Rana era “a zona mais rica em cultura cerealífera, pouco a pouco ameaçada pelo avanço tentacular da urbanização (...). É também a segunda área de maior concentração industrial, designadamente em Abóboda”. Tendo originado a acelerada e desordenada ocupação do território, o acentuado crescimento urbano desta freguesia denota a falta de instrumentos de planificação e requalificação, o que explica ainda hoje a existência de bairros de génese ilegal e as enormes carências de equipamentos urbanos, sociais, desportivos, saúde e segurança.
In: http://www.jf-sdrana.pt/ "




Fiquei a matutar... ora, na maior freguesia do concelho, com tão boa radiografia, pois que se me levantou uma questão: Então e porque é que em oito anos nada se fez?!



Quer dizer, há duas obras metafóricas: a biblioteca e a piscina. Ambas servem para atenuar o espírito. Enqauto se lê, não se anda pelo concelho e viaja-se no mundo perfeito. A piscina é claramente uma alusão ao afundamento de Cascais!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O amor de pai...

Vamos relembrando os episódios "O que seria de Cascais sem o Capucho..." (se responder: melhor, acertou!)


À mulher de César (não pensem na salada!) não basta ser, tem que parecer...

Lembram-se disto? "Primeiro, porque não é conhecido qualquer currículo profissional em termos municipal que justifique a nomeação para um cargo deste género", disse Umberto Pacheco - presidente da concelhia do PS de Cascais e vereador sem pelouro. Claro que não tendo pelouro, pode dizer o que bem lhe aprouver, mas o certo é que desde 2005 que o urbanismo no concelho só piora...

Para quem ache que só desconsidero o presidente, aqui está o meu elogio ao amor filial!

Mais uma pérola...

Dizia o senhor há um ano atrás... “Sou presidente da secção de Cascais do PSD mas não sei se por muito tempo, porque recuso-me a ser presidente com uma caixa registadora ao lado para receber as quotas dos militantes”. aAqui o senhor explica o que de facto é: presidente da secção, não da Câmara, e o que de facto se recusa a fazer perante estatutos legalmente aprovados... O que me deixa a pensar que o que se passa na Câmara tem mais que ver com as vontades do ilustre, que com as determinações da Assembleia...

Mas dou-lhe alguma razão, porque há outras cotas bem mais significativas na vida de um autarca!

Há coisas que deixam saudades...

Lembram-se desta afirmação do nosso muy eterno e complacente presidente do Município? Ei-la! Pois o ilustre afirma: "Recorde-se que este será o terceiro e último mandato de António Capucho, culminando assim um ciclo que ficará marcado por “um salto importante no desenvolvimento sustentado e na melhoria da qualidade de vida dos munícipes de Cascais”.

E eu pensei, faltou a errata:
- Onde se lê desenvolvimento sustentado, deveria ler-se desenvolvimento parado;
- Onde se lê ciclo, deveria ler-se reciclo;
- Onde se lê melhoria da qualidade, deveria ler-se sem qualidade sempre a melhorar.

Tudo isto dito e feito na quinta de Santa Sofia, em Polima, ao lado, para quem não sabe, do Colégio St. Dominics, num bairro que já mudou conquenta vezes de sentido de trânsito, põe-placa-tira-placa-pode-ir-já-não-pode-ir-e-havemos-de-voltar-a-alterar e muito próximo do Leclerc... Esse Aguilha Shopping que é um elefante numa terra cada vez mais parecida com a Amadora! E onde a pressa para abrir o Shopping não coincide ainda hoje com o estaleiro nos acessos...

Mas ele falou em qualidade de vida... Será que o facto de o senhor nunca sair em Carcavelos, pela A5, é razão para ele pensar que há qualidade de vida...?

Como disse?!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dia rico... em sol!

Diz o senhor, relembrando as suas palavras que está disposto a continuar o trabalho que tem vindo a desenvolver no concelho.

Pela primeira vez, neste blogue, eu acredito! Acredito nas verdadeiras palavras do nosso muy querido e sempre ausente Presidente. Pois se ele não tem feito nada, continuar é apenas uma coerência no estilo e na atitude...

E vão mais três anos de voltinhas, onde menina bonita não paga, mas também não anda!

"que em nada favorece..."




Bandeiras monárquicas em Cascais

"Um gesto gratuito", diz António Capucho

O presidente da Câmara de Cascais considera que a colocação de bandeiras monárquicas no Forte da Cidadela e na iluminação adjacente é um "gesto gratuito que em nada favorece a causa monárquica"


Pergunto-me eu, cândido munícipe, e o Capucho em que é que tem favorecido o concelho?!

Vale sempre a pena espreitar o vizinho...

Leiam, pela curiosidade do que escrevi na última nota, o jornal i, pois há de facto maneiras de se valorizar a arte de rua e a rua e as pessoas e o trabalho...

domingo, 30 de agosto de 2009

A nostalgia do Verão e de Cascais de há muitos anos!

Uma praia suja, um tunel caquético, fétido, grafitado, com subidas a facilitar uma ida ao hospital ortopédico - de pedras tão polidas que estão...

Falo de Carcavelos. Com certeza que o Capucho deve ficar na piscina da casa, ou das casas dos amigos na Marinha ou no Guincho, porque se o senhor se dignasse a frequentar as prais públicas, entenderia o que está por fazer numa praia única em localização e em areal!
- Caixotes do lixo a transbordarem - mesmo com a EMAC a passear o carrinho com dois funcionários lá dentro;
- O túnel é arejado a urina, sem luz, grafitado, com os ferros do betão a mostrarem-se corroídos - será preciso uma derrocada com mortes?
- Um passeio de mais de dois quilómetros a lembrar desorganização, falta de estética, de ergonomia, de consideração por quem o usa - cheira tudo muito a pobre, muito a amadorismo! Mas cá entre nós, o dinheiro gasto deve já estar pago... e muito!
AMAR CASCAIS é o lema da Leonor Coutinho, a tal dos empréstimos do carro aos amigos, enquanto Secretária de Estado. Bom, Cascais dá para ser emprestado bem mais utilmente que um carro... Mas a senhora lembrou bem o que Capucho tentou inverter: amar Cascais. Leonor Coutinho já se deve ter esquecido do que o PS fez a esta terra. Não temos uma Lisnave porque talvez não desse, em contrapartida, uma casinha na Marinha.
Para se fazer algo, não precisamos dum queque inútil à frente dos destinos, precisamos de alguém que ame esta terra e tenha bom senso. Nem precisa de grandes ideias - pode ir à vizinha Oeiras e copiar. Copiar o bom modelo só fica bem!
O restolho leva-nos à maioria a ter vergonha em dizer onde vive, e isso, meus caros, há uns anos atrás era impensável!

Meus senhores, amem a terra

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

vale a pena ler...

A entrevista do Judas ao i!

http://www.ionline.pt/conteudo/18613-como-nao-era-acusado-pedofilia-nao-tive-ninguem-do-ps-receber-me


A página às tantas, diz o senhor algo muito interessante: "António Capucho procedeu bem durante todo o caso?

Utilizou-o para me denegrir. O processo era sobre o Plano Especial de Realojamento e até recebeu prémios internacionais que ele teve a lata de ir receber. Foi uma vingança do PSD, porque denunciei algumas vigarices, nomeadamente a urbanização da Guia. E talvez também porque ele tivesse algum receio de que me voltasse a candidatar."


Voltamos ao Guincho e a quem de facto tem beneficiado do concelho...


Para começar a semana, não há melhor!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O Santo, o Judas e o Traidor...

Li hoje uma notícia curiosa no i (http://www.ionline.pt/conteudo/18096-escandalos-da-democracia-o-santo-judas-apareceu-em-cascais), com o título "Escândalos da Democracia: O Santo de Judas apareceu em Cascais".

Quem mora há anos, ou desde sempre, no concelho sabe o que foi sendo feito. Judas não é um caso isolado de relações não explicadas, de situações pouco esclarecidas, de favorecimentos que podem ser dúbios ao comum dos munícipes. Tal como nestes dois mandatos, muitas situações podem ser vista sob este prisma, sem que isso, necessariamente, consubstancie um ilícito.

Muito do que se passa nas Câmaras do País, a provar pelas passagens pela Justiça Portuguesa, afinal, não são crimes! (espante-se, pois se o mesmo fosse aqui para o cidadão, penso que já andava muito boa gente condenada).

Mas regressando à notícia:
1 - Judas afinal, por decisão do MP, Supremos e afins, não prevaricou!
2 - Capucho, afinal, por mais boa vontade, não soube avaliar a situação e enganou-se!
3 - A família Santos que ver os protocolos com a CMC serem respeitados.


É impressão minha, ou anda tudo louco? Um, mora na quinta da marinha (sim, com caixa baixa...), o outro é um maioral do parque empresarial cascalense e o terceiro quer recandidatar-se a uma Câmara que nada fez e o que fez, na Justiça, foi recusado!

E assim, para além dos bairros do Guincho e Marinha, o resto do município assiste a esta alegoria da caverna com os mesmos personagens!

Já começo a pensar que ter um autarca vermelho dar-nos-ia, pelo menos, mais jardins, mais bibliotecas, mais ordenamento. Sim, e nada mais, mas nem isso já temos!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Curioso, curioso...

Vou falando militantemente às pessoas sobre o que eu penso de Cascais e o rumo, ou falta dele, que os últimos anos têm dado ao Concelho.

Curiosidade nº 1 - as pessoas reconhecem a ausência de notoriedade
Curiosidade nº 2 - as pessoas apercebem-se que Cascais está cada vez pior
Curiosidade nº 3 - as pessoas reconhecem que a política em nada beneficiou Cascais (apesar de beneficiar quem vive nas zonas do Guincho...)

Máxima Curiosidade: então se há tanta gente insatisfeita, o que faz a generalidade votar nas pessoas que mais prejudicam esta terra?

E como diria o outro, a curiosidade mata!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Um presente aos Bourbons!

Depois de oito inconsequentes anos de Capucho, outros tantos de Judas, Roseta, Dargeant e afins. Depois de nada que apenas vai retirando Cascais do mapa (atenção que o Estoril é só Estoril e nada mais que apenas Estoril...) Proponho o seguinte:

- Convidar SAR o Rei de Espanha e oferecer, não a chave d'oiro do Concelho, mas sim o CONCELHO!!!

Tenho a certeza que, no seu português aprendido no Estoril, o senhor faria disto uma vila digna de reis!

Bom, cá entre nós, e dado que ele adora Portugal, que lheu a juventude e o trono..., qualquer ser conseguirá fazer mais desta vila à beira mar plantada, ou pelo menos não destrui-la desta forma...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O Sol quando nasce, não é para todos!

Trabalho na Portela. Há pouco tempo, é certo, mas foi com desconfiança que vim para cá. Hoje, reconheço que há uma política de sustentabilidade social nesta freguesia. Nem sequer me preocupa saber qual a força política, porque o que vejo é tão só a preocupação de se dar a quem cá vive qualidade de vida.

Ter-se pinhais arranjados, passadeiras, passeios e rotundas é de facto de se louvar. Quando os mesmo existem, mas não para todos, questionamo-nos sobre o poder que certos bairros têm sobre outros...

Falemos das obras à volta do Aguilha Shopping: avançaram até à inauguração e de repente, bom, de repente estão paradas, pois tudo o que já não é para o Leclerc, então não é necessário!

Falemos das imediações do Colégio Inglês em Carcavelos - mas é normal que não haja mais nada para fazer, que não os parques de esatcinamento para os veraneantes? E no Inverno?!

Sou um fã de praia! Gostava de perceber o que leva a empresa de limpeza pública a passar cinquenta vezes no paredão de carcavelos durante sábado e domingo, e assistirmos aos recipientes públicos de lixo a transbordar?! Mas os senhores passeiam-se, ou trabalham? Porque é que a praia de Carcavelos está sempre tão suja?!

Gostaria de saber qual a praia que a família D'Orey Capucho frequenta, para poder ter a mesma qualidade... de sol!

domingo, 9 de agosto de 2009

Um sábado em Carcavelos...

Continuo sem entender alguns poucos metros de novo asfalto que Carcavelos ostenta. Morará algum primo do nosso Presidente, quer do conselho, quer da junta, para os lados do Junqueiro? Será que o Riviera, como Hotel, recebe assuntos tão importantes assim?

Nunca Cascais teve um presidente que conseguisse empurrar-nos para a nossa verdadeira vocação: o precipício marítimo. Oito anos a afundar uma terra merece uma reforma: antecipada, é certo!

Capucho, a prateleira dourada apodreceu, será pedir muito que saias?

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Susy Paula e os Camelos...

Acho que nós, os que moramos em cascais merecemos esta música!

http://www.youtube.com/watch?v=KPJq0zPORdQ

O Conselho e o Concelho do Capucho!

Para quem lê os jornais diariamente, ou lhe passa os olhos por cima, é capaz de já ter reparado em algo curioso: Cascais não é preocupação política, não é palco de interesse jornalístico, não ombreia com Lisboa, Oeiras, Amadora, Sintra e tantos outros concelhos que amiúde se esparramam nas páginas dos jornais (desculpem lá as aliterações!).

Logo, concluiu o meu neurónio, já não bastava aos moradores do concelho não darem pela acção da sua autarquia, como o próprio País também não! E tem o senhor assento no Conselho de Estado, ou será concelho... conselho? Ok, ele segue no concelho de Cascais o comportamento imposto a um membro do Conselho de Estado: não mexe, não respira... e já está!

O Leclerc e o Afeganistão...

O Leclerc avançou nos terrenos do seminário da Torre da Aguilha. Avançaram com ele as obras a um ritmo próprio de quem quer abrir negócio no dia de ontem.

Questão: que obras são aquelas para os acessos? Teve algum engenheiro por detrás? Terá sido os serviços da Câmara, em altura de férias dos responsáveis, a darem um jeitinho? Porque pararam?

Quando se levam meses para aprovar-se projectos que requerem os "profissionais" serviços que a CMC presta em exclusividade, como é possível aquele cenário tão próprio do Afeganistão?

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Divertem-me as obras de cosmética que repentinamente assolam o concelho! Mas entristece-me ver os valores... e para nada. Exemplos concretos: a Rebelva não precisava de uma rotunda nova (bom, rotunda artística...), precisava, mais acima, de uma saída da A5, como a que o Isaltino negociou com a Brisa, para Porto Salvo. Ele é ver diariamente o caos de trânsito para o cemitério!

O arranjo no Junqueiro leva-me a questionar a utilidade, será para o primo, será para o amigo? Estranho mesmo!

O Verão morno das eleições

Gosto de calor e gosto de uma boa disputa. Este ano parece-me que não vou ter, com a frequência que a nossa infância nos habituaou, nem um, nem outra!

Gosto de pensar que o poder supremo é o do meu voto. Sou eu, por mim, que decido em quem quero votar. Se mais houver que concorde, e havendo maioria, pois temos candidato.

Há uns anos, Cascais teve uma tenebrosa figura chamada Judas. Tal como a biblíca, Judas traiu quem mais o acolheu: o concelho. As construções desenfreadas, a sua situação financeira, a casa da Quinta da Marinha, enfim, tudo se avolumava a um contrassenso do que deveria ser o exempl político de um autarca, não basta parecer... (e nem sequer parecia!).

Depois veio a sombra do Reino Negro, mascarada de salvador. Capucho tomou conta do poder, o que não é sinónimo de tomar conta de Cascais! Cascais parou. O primeiro ano justificava-se com as asneiras de Judas, o segundo foi a reboque e prepara-se a figura para um terceiro mandato.

Pergunto a quem frequentemente passa pelo concelho, o que pensam? Porque a melhor justiça é a reflectida. Não pensem no senhor, não pensem no partido, apenas no seguinte: Temos qualidade de vida?

Fica a questão!

Cascais melhorou ou piorou nos últimos 8 anos?