terça-feira, 6 de outubro de 2009

Jornal corajoso...

Mais uma vez o i surpreende-me pela coragem de um bom jornalismo! Não precisam os jornalistas de ser nem a favor, nem contra os objectos ou sujeitos de escrita, basta mesmo que traduzam em palavras a realidade. E assim aconteceu com este artigo:




"António Capucho vive há 60 anos na marginal de Cascais, mas são poucos os vizinhos que o conhecem" E digam-me cá, se não é de se concluir que quem, há 60 anos, nesta terra vive e pouco convive, alguma vez deveria ser Presidente de Uma Câmara?!

Oh senhor Conselheiro de Estado, vá ajudar o PSD Nacional a afundar-se, com a sua inércia e bom-trato! Tem um bom nome para acabar de vez com a família da direita, mas peço-lhe, encarecidamente, que não deixe Cascais mais morto do que já está.

Reforme-se, mude de terra, ou não mude, pois por cá ninguém o conhece. Mas não concorra mais! Mais do que uma lei para autarcas condenados, deveria ser absolutamente proibido concorrer com cabeças de lista cujo trabalho nulo seja demonstrado. Incomoda-me menos que rouba e faz, que quem nos rouba a vida e o espírito do concelho!


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Não se pode acusar o senhor de ser desonesto!

Espanta-me ainda e sempre que o senhor seja visto e aja como tudo o mais com a honrosa excepção de alguém dedicado ao concelho onde vive e desempenha funções máximas de Presidente!

Uns excertos para entenderem porque é que devia não ter os votos da reeleição!

05 Outubro 2009 - 00h30

PSD: Conselheiro de Estado pondera participar mais na vida do partido

Capucho recusa ser candidato

António Capucho, candidato autárquico em Cascais e conselheiro de Estado, pondera participar mais activamente na vida interna do PSD. Penitencia-se pelo afastamento da vida partidária, mas, questionado pelo CM sobre se a sua disponibilidade se traduz numa corrida à liderança, a resposta é clara: “Nem pensar!”

O autarca, que está em plena campanha eleitoral, declarou que não pretende ter qualquer função executiva no partido porque a “prioridade” é a Câmara de Cascais.

O tema acabou por dominar a discussão nos bastidores sociais-democratas em Lisboa durante algumas horas. Capucho, membro do conselho nacional e ex-líder parlamentar, afirmou ontem à Rádio Renascença: “Eu, de facto, tenho andado um bocado afastado da vida política nacional, mas, sinceramente, se as questões se colocarem no sentido de reflectir sobre os resultados e perspectivar o futuro, certamente que assumirei as minhas obrigações.”


Eu, pela minha parte, gostava que o senhor assumisse as funções para o qual foi eleito e para quem, há oito anos, votei.

Todos cometemos erros...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Mais uma razão para votar Capucho!

O Senhor presidente, pelos vistos, de tão preocupado com o seu município, que começa na Guia e termina em S. João (vá-se lá saber porquê!), esqueceu-se de avisar os munícipes deste pequeno pormenor...

Cascais: A5 vai passar a custar mais para compensar Brisa pela A16

por Marta F. Reis, Publicado em 01 de Outubro de 2009

Temos que perdoar o senhor, pois ele está mesmo desajustado!

Estava a ler o artigo no i, este aqui:

Capucho contesta slogan do cartaz de campanha do PS Cascais

por Agência Lusa, Publicado em 29 de Setembro de 2009
Opções

O candidato da coligação “Viva Cascais” e actual presidente da Câmara de Cascais, António Capucho (PSD/DS-PP) considerou hoje “grave” e “deselegante” o slogan do cartaz socialista dirigido ao autarca.

“Não é Capucho quem manda. Quem manda é a abstenção!”. É esta a frase que está a gerar polémica no interior da coligação Viva Cascais, nomeadamente para o seu cabeça-de-lista, António Capucho, que considera ser uma mensagem que “já integra o anedotário político”.

“O PS/Cascais abriu um grave precedente e violou os mais elementares princípios da ética política ao inscrever o nome de um adversário nos seus cartazes de propaganda eleitoral”, disse hoje o actual líder camarário.

“À deselegância do PS ao utilizar o nome do Presidente da Câmara e ao reduzi-lo ao seu último apelido, responderemos educadamente continuando a não utilizar tal expediente e a identificar a cabeça de lista do PS com o seu nome próprio e apelido e não apenas como 'Coutinho'”, acrescentou António Capucho.

Na opinião do autarca, a mensagem em causa é “irrelevante e mesmo ridícula, na sequência do slogan do cartaz anterior [“Cascais vai saber amar!”], que já integra o anedotário político”.

Contactada pela agência Lusa, a candidata socialista Leonor Coutinho afirmou que “o cartaz serve apenas para deixar claro a situação da abstenção”, sublinhando que “nunca foi pretendido fazer nenhum ataque pessoal, nem ofender ninguém”.

“Quis apenas deixar uma mensagem sobre a abstenção e o facto de referir-me ao actual presidente como 'Capucho' foi apenas por ser assim que ele é conhecido pelos munícipes” concluiu a candidata.

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O senhor de facto não pode estar bem! Claro que ele é conhecido e falado como o Capucho, sem desprestígio para os pergaminhos da personagem. E em política, é o soares e o cavaco (aqui grafados a minúscula, dado que a oralidade não tem caixas altas!), o eanes e o judas.

Ora então qual é, verdadeiramente, o problema do senhor? Falta o D'Orey?! Talvez Antoine?

Trabalhe mais, e quando criticar o PS ou outro partido qualquer, que seja pelas ideias e contraponha (bem sei que não pode, pois não tem obra...), mas finja - coisa em que é bom. Sempre foram oito anos a parecer, sem ser!


Hoje abriram a A16


E espantou-me que o Capucho não fosse clamar pela paternidade do projecto. Mais uma vez, é um eixo que em nada altera a já miserável vida de quem mal-frequenta a A5 a partir de carcavelos. Na ida e na volta.

Para percebermos 8 anos, longos, angustiantes e ausentes anos, de Capucho ruling, aqui está uma foto exemplificativa. Olhem para ela!

Fosse em Sintra, Oeiras, Amadora, bom, enumerem os concelhos que quiserem, com o espaço que há à volta da Praça das Portagens da saída de Carcavelos, já estaria resolvido um problema de estrangulamento que desde o início existiu e que só se tem vindo a alargar!

E mais uma vez a dúvida: o senhor presidente Capucho não vê, não consegue ver ou nem por aqui passa?

Ontem, mais uma vez, o senhor falou em nome de Conselheiro, porque de facto mais ninguém reconhece Cascais como concelho. Isto vai mesmo de mal a pior!




quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Será que é desta que as pessoas acordam?

Vale a pena ler este artigo no i de hoje.

Cito algumas partes fundamentais para uma radiografia do que tenho vindo a dizer: Cascais retrocedeu duas décadas nas mãos de Capucho. Nunca antes, com ou sem Américos Santos, este concelho parou tanto e diminui a qualidade de vida dos seus munícipes! Nunca antes se sentiu a falta de tudo o que, nos concelhos limítrofes prolifera e se desenvolve!

"São perto de 100 km2 de área, entre Carcavelos e Alcabideche, com condições particularmente atractivas para o turismo. Mar, sol e qualidade de vida têm atraído muita gente para o concelho de Cascais, mas a construção selvagem e o adiamento de infra-estruturas capazes de aumentar o potencial turístico da autarquia tem causado desagrado desde os tempos em que José Luís Judas liderava os destinos do município. A falta de espaços para passear a pé ou de bicicleta e a proliferação de edifícios são apenas dois exemplos que levaram à necessidade de introduzir alterações urgentes à área abrangida pelo Plano Director Municipal de Cascais."O que me leva a perguntar: que diferença há entre Judas e Capucho? Cá entre nós... talvez mesmo e só o nome das construtoras...

"A caracterização da oferta é insuficiente: não são apresentados dados sobre a procura, não é feita uma avaliação dos níveis de serviço e não são apresentados nem um diagnóstico das necessidades nem os potenciais impactes das propostas". Mas é que estes assuntos nunca preocuparam o presidente... ele tem outros pensamentos, ou outros interesses nos pensamentos...

"Para a entidade do Ministério do Ambiente, não são apresentados objectivos específicos no domínio da mobilidade. Em vez disso, a proposta da autarquia assenta na abertura de novas vias rodoviárias, não apresentando alternativas de transportes públicos."

"Mais falhas O documento refere ainda que, em matéria de caracterização física do território, alguns aspectos não foram tidos em conta - caso do risco geotécnico, hídrico e sísmico, nomeadamente em termos de aptidão para a construção." - aqui sou levado a pensar que a casa do senhor presidente já deve estar contemplada com medidas de protecção, bom, a casa do senhor presidente e os bairros de luxo da Guia e Marinha!

E por fim a pérola: "A alteração do PDM avançada pela autarquia recorda que Cascais é um Concelho de atracção (esta é para rir, certamente!!!!!!), mas também nesta matéria há falhas. "Ficam por apresentar os pontos fortes e fracos do Concelho que poderiam servir de base à orientação de acções de planeamento e decisão, estabelecendo prioridades na sua programação e execução"."Mas eu ajudo! Pontos Fortes: a esperança de por alguém fora da política a governar o concelho, eliminando interesses, amizades, empregos de conveniência, reformas douradas e candidaturas a nomes de rua. Pontos Fracos: o presidente, o partido do presidente, os partidos políticos que já passaram por Cascais, todos os políticos!


É tão simples, não é? Por acaso, gostava de ver desde o Presidente da República ao corpo executivo do Governo a passarem uma semana em Cascais - sem ser na Marinha ou na Guia, para poderem apreciar a qualidade de vida...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O PSD anda a dormir aqui mesmo ao lado...

Vale a pena ler. Parece o concurso do tiro no pé. Mas um pé só tem cinco dedos, se bem que deve incluir toda a equipa e amigos e os futuros chefes de gabinete e directores e administradores e filhos e pais e tios - ai, fiquei cansado!


O triste mesmo é que o PSD tem tanta fome de governar, que diz cada disparate, mas não olha para o concelho vizinho - o nosso, e por todas as razões que querem ganhar a Isaltino, são as mesmas para correrem com o actual presidente de Cascais!


Andam todos a dormir...


http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1362201&seccao=Sul


"Isabel Meireles é a aposta forte de PSD e CDS/PP em Oeiras. Retirar a Isaltino Morais o comando do concelho, disputando voto a voto a mesma base eleitoral, e dar conteúdo a uma acção política de base ética - eis o desafio da candidata.

Quais as suas expectativas para 11 de Outubro?

Espero ter a maioria absoluta.Quero ganhar e incluir. Ter uma gestão participativa e inclusiva de todas as pessoas. E que abranja os serviços, os promotores imobiliários e os munícipes - estes são sempre os primeiros interessados.

Os partidos da coligação deram especial apoio à sua candidatura. O mandatário é Paulo Rangel, para a Juventude o líder da JSD e o candidato à assembleia municipal é o líder parlamentar do CDS. Como interpreta este s apoios?

Como uma vontade clara de ganhar Oeiras. Não se aposta a nata dos políticos da coligação se não existir uma vontade muito firme de defender valores e de ganhar o concelho.

E se ganhar sem maioria absoluta? Com quem vai garantir a governabilidade do município?

Depende da correlação de forças. Farei alianças com quem estiver melhor colocado, o que tem a ver não só com os partidos mas também com a competência das pessoas candidatas a vereadores.

Aceitará como vereadores quaisquer dos seus concorrentes , mesmo os da lista de Isaltino de Morais?

Todos os que quiserem colaborar, mas isso tem de ser visto casuisticamente.Em função das pessoas e da correlação de forças.

Vereadores de vários partidos ou um executivo politicamente compacto? Que prefere?

Vereadores do mesmo partido têm, naturalmente, muito mais hipótese de se entenderem. Mas não sofro de partidarite. Respeito a competência de pessoas que são de partidos diferentes. Valorizo dois factores: a competência e a lealdade.

No lançamento da sua candidatura falou da necessidade de mais transparência na acção autárquica..

Neste momento, existe, infelizmente e de forma generalizada, uma suspeição sobre o poder local. E isso tem de terminar.Mas isso não é só a nível do poder local, também no poder central existe opacidade.

Abordou a questão da ética na política e isso leva-nos ao caso Isaltino de Morais. Como vê a candidatura do ex-autarca-modelo laranja?

Enquanto Isaltino de Morais teve uma equipa social-democrata fez um bom trabalho. Como um autarca é aquilo que for a sua equipa, a partir do momento que deixou de ter equipa, o que aconteceu nestes últimos quatro anos, as coisas desmoronaram-se. Vive à sombra dos louros do que foi a gestão passada.

Oeiras é o concelho de Portugal com a maior percentagem de licenciados. Como rentabilizar esse factor ?

De licenciados e de pessoas com outra formação, como mestrados e doutoramentos - o que é um elemento facilitador da passagem das nossas ideias, valores e visões.

Com essa realidade coexistem ainda graves problemas sociais em Oeiras. Que soluções propõe?

Foi bom a erradicação das barracas e a criação de bairros sociais. Mas muitas deles têm ainda problemas sérios e que se refletem na área dasegurança ou que são factores de exclusão. Mas a minha maior preocupação em relação a Oeiras é hoje a classe média, que tem sido esquecida. Barcarena e Porto Salvo são manifestamente freguesias esquecidas e que não o merecem.

E que propostas tem para essa duas freguesias?

Antes de mais é preciso apostar na acção social. As famílias de classe média têm dificuldade no apoio à infância e aos idosos e não existem, a preços equilibrados, nem creches nem lares de terceira idade.

Na exposição dos 250 anos do município estão as maquetas de 25 projectos. O que lhes vai fazer?

Vou reavaliar os projectos que estão em diversas fases. Uns estão aprovados, outros adjudicados, outros já em execução, mas o passado não se deve deitar fora. Vamos ,portanto, reavaliar e aproveitar os que sao bons projectos, e parar aqueles que podem que o não são.

Que ideias tem para resolver problemas como os da mobilidade e das acessibilidades, designadamente entre o interior e o litoral de Oeiras?

Basicamente propomos um metro ligeiro de superfície com uma rede que ligue os grandes parques empresariais, que é o que advogam os especialistas. Mas a proposta final exigirá ainda bastante estudo. Por isso temos a trabalhar connosco um desses especialistas, o Professor Pompeu dos Santos.

Oeiras integra o grupo restrito dos concelhos contribuintes líquidos...

Mas parece que as comemorações dos 250 anos e as muitas festas e inaugurações levaram boa fatia...

Como manter Oeiras como autarquia rica? Vai continuar a aposta nos parques empresariais ?

Coisas bem feitas, iremos prossegui-las. E a aposta tecnológica parece um caminho a reforçar para se trazer mais empresas para o concelho.

Se conseguir a vitória qual o seu plano para os primeiros 100 dias?

Promover uma auditoria externa que detecte vulnerabilidades e também identifique potencialidades.

Qual o seu projecto para Oeiras?

Que seja um concelho de excelência e de referência não só a nível nacional mas também europeu."

Cascais melhorou ou piorou nos últimos 8 anos?