domingo, 6 de setembro de 2009

O sítio do movimento Capucho...

Fui, finalmente, analisar o sítio do Capucho.



Parabéns pelas radiografias feitas às freguesias. Deixo aqui uma bem interessante:



"Freguesia de São Domingos de Rana
Com cerca de 20 km2, S. Domingos de Rana é a segunda maior das seis freguesias pertencentes ao Concelho de Cascais. Confirmando a sua origem remota, o povoamento da sua área geográfica encerra vestígios de diferentes períodos, desde o Paleolítico ao Medieval, passando pelo Neolítico/Calcolítico, Bronze/Ferro, Romano e Visigótico.
As primeiras referências históricas do território datam da Idade Média, consistindo em dois documentos, um que atesta a existência de Trajouce no princípio da Nacionalidade e outro que menciona, em 1385, um casal em Freiria.
O primeiro censo conhecido referia, em 1527, todas as principais localidades da freguesia. Na altura, já existiria a Paróquia de S. Domingos de Rana, que se estendia até Albarraque, alargando-se, a partir de 1758, até S. Pedro do Estoril. Esta área fez parte do Concelho de Oeiras até 1838, quando passou a integrar o Município de Cascais.
Há quatro décadas atrás, o seu território era quase exclusivamente agrícola, predominando o cultivo do trigo, milho, produtos hortícolas e vinha. Os maiores lucros obtidos provinham da extracção da pedra de cantaria, abundante na zona.
Em 1983, o Prof. Dr. José d’Encarnação escreveu que S. Domingos de Rana era “a zona mais rica em cultura cerealífera, pouco a pouco ameaçada pelo avanço tentacular da urbanização (...). É também a segunda área de maior concentração industrial, designadamente em Abóboda”. Tendo originado a acelerada e desordenada ocupação do território, o acentuado crescimento urbano desta freguesia denota a falta de instrumentos de planificação e requalificação, o que explica ainda hoje a existência de bairros de génese ilegal e as enormes carências de equipamentos urbanos, sociais, desportivos, saúde e segurança.
In: http://www.jf-sdrana.pt/ "




Fiquei a matutar... ora, na maior freguesia do concelho, com tão boa radiografia, pois que se me levantou uma questão: Então e porque é que em oito anos nada se fez?!



Quer dizer, há duas obras metafóricas: a biblioteca e a piscina. Ambas servem para atenuar o espírito. Enqauto se lê, não se anda pelo concelho e viaja-se no mundo perfeito. A piscina é claramente uma alusão ao afundamento de Cascais!

1 comentário:

  1. Descobri o seu blog por acaso e não posso concordar mais com o diz. Tenho 46 anos dos quais 43 passados em Cascais. Os únicos 3 anos que aqui não vivi, estive por perto, em Oeiras, naquele que classifico como talvez o melhor concelho do nosso País.
    Abominei a desgraça de betão que o antecessor de Capucho trouxe durante os seus mandatos.
    Lamento a completa inércia, talvez preguiça, que caracteriza os mandatos do actual presidente.
    O pior é que não se antevê mudança para melhor...
    E assim se vai perdendo o que este Concelho tinha de melhor.
    Um bem haja.

    Ricardo Correia

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Cascais melhorou ou piorou nos últimos 8 anos?